Oi minna-san!
Trazendo agora, finalmente, o post sobre Black Rock Shooter. Deveria ter sido ontem, mas enfim, sem mais delongas ou desculpas e vamos ao post.
Black Rock Shooter originou-se de uma ilustração do Huke, que virou música da Hatsune Miku, que virou vídeo no You Tube, que virou Ova, que virou anime. Trajetória longa, não? Quem quiser saber um pouco mais sobre a história de BRS e entender melhor o seu sucesso, eu sugiro clicar aqui .
Bem, o anime nos apresenta Kuroi Mato, uma garota alegre,
inocente e espevitada, que decidi a todo custo fazer amizade com uma de suas
colegas de classe, a Takanashi Yomi. Praticamente o oposto de Mato, Yomi é
reservada e tenta fugir da amizade de Mato, mas a garota é insistente. Mais
tarde, Mato descobre que Yomi é controlada por Izuriha Kagari, uma amiga de
infância extremamente possessiva. Com o início dessa amizade, começa uma série
de lutas em outro mundo. Nesse mundo paralelo, que é diretamente ligado ao
mundo real, encontram-se os alter egos das garotas, personificações que vivem
para lutar. As lutas focam-se em Black Rock Shooter, o alter ego da Kuroi Mato,
que trava vários combates que refletem a relação dela com as demais garotas no
mundo real.
Temos garotas no início da adolescência, com todos seus
sentimentos e problemas, e temos um outro mundo, onde os alter egos dessas
mesmas garotas lutam entre si de acordo com seus relacionamentos no mundo real.
Pelo que eu entendi, um mundo influencia o outro, sendo que o objetivo é
aliviar a dor das garotas. Enquanto as meninas sofrem com as mais diversas
situações no mundo real, o sofrimento delas é direcionado ao mundo paralelo,
sendo descarregado durante as lutas. Caso um alter ego morra durante uma luta,
a garota no mundo real esquece todo o sofrimento pelo qual passou. A proposta
até que é interessante, mas o modo como foi explorada deixou a desejar.
O OVA gerou muitas expectativas. Com traços bons e uma animação louvável, a produção foi um sucesso e deixou os fãs com gostinho de quero mais. O esperado era uma história bem desenvolvida num anime com a mesma qualidade de animação, que explicasse melhor sobre o outro mundo e a conexão dele com o mundo real. Até que no anime deram explicações, mas o desenvolvimento...
Há várias coisas que me desagradaram em BRS, a começar pelo carachter design. Acho que todos notaram a mudança de traços do OVA para o anime. O que mais me desagradou foram os cabelos. Pode soar bobo, mas é isso mesmo. Foi só eu, ou alguém mais achou super estranho aquele cabelo da Kohashi? E daquelas amigas da Kagari?
Enquanto isso, no mundo da Black, o visual continuava bacana. Alguns não gostaram, mas eu achei que a animação do outro mundo ficou legal, principalmente o esquema de cores. Na verdade, eu gostei de quase tudo no outro mundo: do carachter design, da animação, do esquema de cores, das cenas de ação, dos ângulos de câmera e da sequência de cenas.
Outra coisa que não gostei em BRS foi o emotivo exagerado. As garotas choravam horrores por qualquer coisa, tentando criar um drama que não me convencia. Alguns diálogos pareciam não fluir naturalmente, e a amizade entre as garotas também foi algo que ficou entalado na minha garganta, achei forçada. Sem contar na superficialidade das personagens, com exceção da Yuu.
De todo aquele chororó e drama forçado, na minha opinião, a Yuu foi a única que conseguiu transmitir algo verdadeiro. Essa sim teve uma história tocante e crível. Quantas garotas e garotos não sofrem com bullying pesado em suas escolas. O bullying pelo bullying, o maltrato ao outro para sua própria diversão, infelizmente é muito comum, e se os que sofrem com isso achassem alguma maneira de escapar, tenho certeza que o fariam. Já garotas que fingem serem aleijadas só para segurarem uma amiga...
A Yuu não suportou o sofrimento no mundo real e preferiu viver apenas para lutar do que continuar em um mundo que a torturava. Já que a Strenght, seu alter ego, acabou criando sentimentos devido a um incidente de quase morte, a saída que a Yuu encontrou foi trocar de mundo com ela. Apesar do apoio que ela tinha da Saya, é totalmente compreensível a sua escolha. A Strenght, por sua vez, acabou se dando muito melhor no mundo real.
O modo como foi mostrada a história da Yuu e suas decisões, para mim, foi a melhor parte do anime. A trilha sonora também me agradou, tanto os temas de abertura e encerramento (Miku-chan e sua música chiclete) quanto as músicas de fundo durante as cenas de ação e de drama. O restante, o fim previsível, o drama forçado, a metáfora sem graça da Mato com o passarinho e as garotas piradinhas foi razoável. Não é um dos melhores, mas também não é de todo uma perda. Só faltou explorar melhor a proposta.
Links para download:
Links para assistir online:
É isso minna! Acho que o próximo post de anime vai ser sobre Madoka Magica, kissus e matta ne!
Yo!
ResponderExcluirA 1ª parte do concurso está acabando e a você ainda não participou.
O prazo é até amanha,se ainda quiser ganhar deverá enviar a sua resposta para o seguinte post:http://snizhanaotakuworld.blogspot.pt/2012/11/concurso-parte-1.html
Agradeço a colaboração ^^
Ps:Ainda não vi o anime,mas já ouvi falar dele e parece ser bastante giro,quando acabar de ver One Piece vejo esse :3
Ja nee!!
Baka, baka, tão esquecida!
ExcluirArigatou por me lembrar do prazo Zhana-chan, eu já havia lido o post, só ainda não fiz o poema. E se vc não tivesse me avisado q é só até amanhã eu provavelmente iria perder.Havia esquecido do prazo. Domo arigatou Zhana-chan!
Depois de One Piece? Você vai ver Black Rock Shooter só daqui a 10 anos Zhana-chan (rsrsrsrsrsrsrs). ;p
Kissus e matta ne! Acho que ainda hj eu faço o poema e posto.